Divórcio ou Repúdio ?
Malaquias Capítulo 2
16 Porque o SENHOR, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele que encobre a violência com a sua roupa, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais. O que encobre com autoridade são os Lideres com suas autoridades .
Em Deuteronômio 24, versículos 1 e 2, a base de Mateus 5:31 e Marcos 10.4, vemos uma divorciada saindo feliz com a assinatura consensual de seu marido, com liberdade para casar-se de novo. Quem casasse com ela não cometeria adultério. Podem dois textos bíblicos se contradizerem? Queria Jesus contradizer a lei que veio cumprir? Não. Como se explica isto: “E saindo de sua casa, poderá ir e casar-se de novo.” (Dt 24:2).
Por falta de conhecimento estamos cometendo muitos erros, por exemplo o texto de 1 Timóteo 3:2 nos diz que o ministro seja irrepreensível e marido de uma só mulher. A ideia que temos nesse caso imediatamente é que aquele que se casou depois de um primeiro casamento não pode ser ministro. Outro texto de Lucas 16:17, 18 nos diz, que todo aquele que repudiar a sua mulher e se casar como outra, adultera. Os fariseus por sua vez perguntaram a Cristo se era lícito ao homem repudiar sua mulher (Marcos 10:2). A resposta de Cristo foi revelacional: O que mandou Moisés? Eles responderam: Moisés permite dar a carta de divórcio (apostasion) e repudiá-la (apoluose)” (Mc 10:4).
Por outro lado, o texto de Deuteronômio 24:1-2 nos diz que a mulher que recebia carta de divórcio poderia ir casar-se com outro. A Bíblia fala de um só divórcio: o de Deus (Jr 3:8-18).
Vejamos agora o outro lado da questão. As duas palavras, Carta de divórcio e Repúdio são duas palavras completamente diferentes e sempre na Bíblia estão separadas uma da outra. O problema é que em algumas traduções, feitas incorretamente, deram-lhe o mesmo sentido: Divórcio. Assim lemos o texto com esta intenção, por exemplo: “O que se casa com divorciado comete adultério”. Mas não é assim. As duas palavras são completamente diferentes. Mas nem todas as versões estão adulteradas. A palavra grega para repudio é “apoluse”, do radical apoluo e a palavra grega para divórcio é “apostasion”: que quer dizer “Carta (conta paga) de divórcio”, que dava liberdade para a mulher voltar à casa de seus pais (Lv ).
“Apoluo” significa deixar de lado, abandonar, tomar outra atitude deixando de lado a primeira sem negociação, repudiar. O repudio é também o tempo e estado entre a separação e o ato de receber a carta de divórcio. Isto era o que os homens faziam geralmente ao aborrecer sua mulher, como foi o caso do esposo da mulher samaritana, que ainda estava preso a seu marido, conforme a revelação de Cristo com respeito a seu estado civil.
Era comum os homens desprezarem sua esposa e casar-se com outra, ficando aquela presa à sua lei, não podendo casar-se. Muitos tomavam esta atitude, especialmente, por razões financeiras.
A lei judaica que ordenava o divórcio não era cumprida (Dt 24:1,2), porque custava para o marido alto preço. O repúdio era uma aparente saída, mas escravizava a mulher. (Um erro de tradução dos revisores do rei Tiago da palavra REPÚDIO ( alguém sem entendimento trocou a palavra repudio por Divorcio), e levou muitas gerações à escravidão e ao obscurantismo de tal forma que foi preferível continuar sendo repudiado e viver no estado de repúdio do que tomar a sua carta de alforria.
Nos Tempos de Jesus Trocaram a palavra Repúdio por Divórcio estão preocupados com a palavra divórcio e esquece o principal que é o repudio, hoje tem muitos casados a anos vivendo um repudio em seus casamentos, crentes e até mesmos Obreiros em cima dos altares e dentro de casa repudia a esposa (repudio é quando alguém não quer ouvir a voz da outra pessoa, sentir seu cheiro perfume vivem juntos, mas sem amor etc.) Deus aborrece isto e tem Pastores descendo a lenha contra o divórcio que não tem nada a ver e deixando o repudio reinar nos casamentos .)
Jesus veio defender e cumprir a lei, e aquilo que não era cumprido ensinava a fim de libertar a mulher ou o homem do jugo de escravidão do repúdio (Lc 16:17, 18), declarando que aquele que se casasse com a mulher ou o homem repudiado, ou em repudio cometia pecado de adultério. A mulher escrava, repudiada, sem direitos, sem nenhum tipo de recurso para sobreviver, deveria ter a carta de divórcio e liberdade para casar-se com outro homem (Dt 24:1,2). O repúdio jamais lhe daria esta carta em suas mãos.
Em Mateus 5:32 Jesus utilizou as duas palavras, várias vezes, e proibiu o repúdio definitivamente, dizendo que aquele que casar-se com o repudiado cometia adultério, forçando os seus inquisidores a tomarem em conta a liberdade e a monogamia.
Ele disse: “É mais fácil que passem os céus e a Terra do que não cumprir-se um til da lei” (Luc. 16:17). E disse mais: “Todo aquele que repudia a sua mulher e se casa com outra, adultera; e aquele que se casa com a mulher repudiada, adultera” (Luc. 16:18).
Jesus deixou claro que o Antigo Testamento tinha algo significativo a dizer. Existe uma lei! Quando foi perguntado pelos fariseus, no Evangelho segundo Marcos, se “é lícito ao marido repudiar sua mulher”, Jesus respondeu com uma pergunta: “Que vos ordenou Moisés?” Tornaram eles: “Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar” (Mc 10.2-4). Há uma lei! A lei se encontra em Deuteronômio 24.1-4, escrita bem antes de Jesus vir ao mundo. O historiador Flávio Josefo, que viveu um pouco depois da época de Jesus, referiu-se a ela como a “lei dos judeus”: “Aquele que deseja divorciar-se de sua esposa, por qualquer motivo (muito comum nos homens), deve registrar por escrito que nunca voltará a casar com aquela mulher. Portanto, ela terá a liberdade de casar com outro homem. Entretanto, enquanto essa carta de divórcio não lhe for dada, não poderá fazê-lo” Esta é a lei de que fala Deuteronômio: “Se um homem tomar uma mulher e se casar com ela, e se ela não for agradável aos seus olhos, por ter ele achado coisa indecente nela, e se lhe lavrar um termo de divórcio, e lho der na mão, e a despedir de casa; e se ela, saindo de sua casa, for e se casar com outro homem…” (Dt 24.1-2).
A diferença entre “repudiar” e “divorciar”, entre o grego apoluo e apostasion, é séria: Apoluo indicava que a mulher era escrava, repudiada, sem direitos, sem recursos, desprovida do direito básico do matrimônio monogâmico. Apostasion significava que o casamento havia terminado, o que permitia um matrimônio legal subseqüente. No papel existe a diferença. E a mulher que havia saído de casa, podia ir-se e casar com outro homem (Deut. 24:2). Essa era a lei. Como começamos a ler “todo aquele que se divorcia de sua mulher” nos lugares onde Jesus literalmente disse: “todo aquele que repudia ou abandona a sua mulher?” Existem outras passagens, além de Lucas 16: 17, 18, em que Jesus tratou deste assunto. Tais passagens incluem Mateus 19:9, Marcos 10:10-12 (onde é dito que Jesus deixou firmada a mesma lei para homens e mulheres), e em Mateus 5:32. Jesus empregou uma forma da palavra apoluo 11 vezes e em todas elas proibiu o apoluo–repúdio. Ele nunca proibiu o apostasion, carta de divórcio, requerida pela lei judaica.
Na sua opinião uma pessoa que foi traída deve permanecer casada ? deve divorciar ou perdoar?
Na sua opinião uma mulher que e espancada pelo marido deve permanecer casada? deve divorciar ou perdoar sempre as agressões ?
Precisamos ressaltar que casamento e uma instituição criada por Deus, e por isso não se pode divorciar por qualquer motivo. Por isso lute pelo seu casamento, lute por sua família e viva o melhor de Deus em seu lar e sua casa.
Temas Polêmicos da bíblia parte 1
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